Uma mulher que teve de se submeter a testes de ADN para poder pedir um subsídio de parentalidade no Peru, descobriu que o filho, afinal, não era seu.
Tudo começou quando Ruth Cieza se separou do pai do seu filho e se deu início a um processo legal por causa da pensão de alimentos. Ao submeter-se a um teste de ADN, os dois viriam a descobrir que nenhum deles era pai da criança.
A inesperada revelação obrigou a que a família fosse sujeita a novos testes de ADN para confirmar a informação e mais tarde novos testes foram realizados a outras três mulheres que tinham dado à luz no mesmo dia, no mesmo hospital, em dezembro de 2018.
María Chilcón era a outra vítima do caso.
Os seus filhos nasceram com uma diferença de minutos no dia 24 de dezembro de 2018 no Hospital General de Jaén. E os testes permitiram perceber que os seus filhos tinham sido trocados. As mães decidiram entregar as crianças e regressar a casa com os seus filhos biológicos.
As crianças têm atualmente seis anos e Ruth e María partilham que a situação não está a ser fácil.
"Estou a adaptar-me ao meu filho, que nasceu de mim, mas ao mesmo tempo tenho saudades do outro menino. Não consigo tirá-lo da minha cabeça", afirma Ruth Cieza.
A outra mãe, Maria Chilcón, terá mesmo chegado a desmaiar durante uma conferência de imprensa.
As duas mães pedem ajuda para conseguirem lidar com toda a confusão em que se viram envolvidas, que, segundo se provou, se tratou de negligência do hospital.
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