Em resposta à invasão russa da Ucrânia, o governo suíço decidiu no final de fevereiro de 2022, apoiar as sanções da União Europeia contra a Rússia, uma decisão fortemente criticada por Moscovo como uma perda da neutralidade suíça.
No final de março, os ativos congelados na Suíça totalizavam 7,4 mil milhões de francos suíços (cerca de 7,8 mil milhões de euros), segundo a SECO, em comunicado de imprensa, notando o aumento de 1,6 mil milhões de francos suíços na comparação com o ano anterior.
O aumento foi justificado pela identificação e congelamento de ativos adicionais.
Trata-se de "14 bens imobiliários de pessoas, empresas ou entidades visadas pelas sanções".
Também continuam congelados na Suíça automóveis desportivos e de luxo, aviões, obras de arte, mobiliário e instrumentos pertencentes a pessoas, empresas ou entidades afetadas pelas sanções.
As sanções contra a Rússia incluem ainda outras medidas nos setores financeiro, comercial e energético, bem como várias restrições nos setores dos serviços e dos transportes aéreos.
A SECO sublinha que a lista de sanções da Suíça contra a Rússia é "idêntica à da UE".
Em 27 de março, os aliados europeus da Ucrânia, reunidos em Paris, decidiram unanimemente contra o levantamento das sanções impostas à Rússia.
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