Mas manterá em segredo, por enquanto, o resto do relatório centrado na retirada da Casa Branca e acumulação de documentos confidenciais pelo atual presidente eleito na sua propriedade de Mar-a-Lago, na Florida, acrescentou.
A revelação foi feita num processo apresentado a um tribunal federal de recurso que estava a analisar um pedido da defesa de Trump para impedir a divulgação do relatório de dois volumes, enquanto continuam pendentes acusações contra dois coarguidos de Trump no processo da Florida, que acusa o ex-presidente republicano e atual presidente eleito dos Estados Unidos de ter ilegalmente mantido em sua posse documentos confidenciais.
Aileen Cannon, a juíza nomeada por Trump e que preside ao caso dos documentos confidenciais, deferiu o pedido na terça-feira, emitindo um proibição de divulgação temporária do relatório.
O Departamento de Justiça indicou que prosseguirá os planos de divulgar o primeiro dos dois volumes sobre o caso de ingerência eleitoral, mas que irá disponibilizar a secção de documentos confidenciais do relatório apenas aos presidentes e membros graduados das comissões de justiça da Câmara dos Representantes e do Senado para análise privada, enquanto o processo contra os coarguidos de Trump estiver em curso.
"Esta divulgação limitada promoverá o interesse público em manter a liderança do Congresso informada sobre um assunto significativo dentro do Departamento, salvaguardando ao mesmo tempo os interesses dos arguidos", lê-se no documento, citado pela agência de notícias norte-americana Associated Press (AP).
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