O Crescente Vermelho Palestiniano confirmou o ataque e disse que as autoridades israelitas estão a impedir o acesso das suas ambulâncias ao local, assim não existem dados oficiais sobre os mortos.
O exército israelita confirmou à agência de notícias EFE que atacou "uma célula terrorista" naquela zona e que está a investigar os relatos sobre vítimas, sem dar mais informações.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Autoridade Nacional Palestiniana (ANP), que governa pequenas partes da Cisjordânia ocupada por Israel, denunciou a morte de duas crianças e um adulto naquela região, sublinhando que o ataque é uma "reprodução clara das violações do Governo israelita" contra os palestinianos na Faixa de Gaza.
Segundo a Wafa, as duas crianças, identificadas como Reda Ali Ahmed Basharat, de 9 anos, e Hamza Amar Ahmed Basharat, de 10 anos, morreram juntamente com um homem de 23 anos, identificado como Adam Jair al Din Ahmed Basharat. Os três corpos encontram-se detidos pelas autoridades israelitas.
Segundo a agência de notícias palestiniana, o ataque ocorreu numa zona residencial da cidade.
Na madrugada de terça-feira, Israel matou mais duas pessoas num ataque de drone contra Tammun. Segundo as forças israelitas, tratava-se de dois "terroristas armados".
A Cisjordânia ocupada está a viver a sua maior espiral de violência desde a Segunda Intifada (2000-2005) e terminou 2024 como um dos anos mais mortíferos em décadas, com quase 500 mortes, incluindo cerca de 75 menores.
Do lado israelita, morreram 40 pessoas, a maioria destas em ataques palestinianos, nomeadamente 16 militares fardados e 24 civis, dez dos quais colonos.
Até ao momento, em 2025, o exército israelita já matou oito palestinianos, incluindo três menores.
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