"Ainda antes da crise política já tínhamos um PM que fugia ao escrutínio"

Socialista analisou hoje o comportamento de Luís Montenegro enquanto primeiro-ministro.

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© Ana Rocha Nené/PS/Flickr

Notícias ao Minuto com Lusa
01/04/2025 10:50 ‧ ontem por Notícias ao Minuto com Lusa

Política

Pedro Nuno Santos

Pedro Nuno Santos falou aos jornalistas na sede do Partido Socialista, em Lisboa, onde prosseguem as sessões de debate do partido  para o programa eleitoral Legislativas 2025.

 

O secretário geral do PS começou por analisar a atual situação política em Portugal referindo que ainda antes desta "crise política já tínhamos um primeiro-ministro que fugia ao escrutínio".

Referindo-se às polémicas em que Luís Montenegro se viu envolvido, e que levaram à queda do seu Executivo, Pedro Nuno Santos disse que este "confrontou-se com jornalistas muito poucas vezes para falar e prestar contas sobre o país e as politicas que estava a seguir" e considerou que quando se iniciou a crise atual "estas dúvidas aumentaram".

"Um político não pode fugir nem evitar escrutínio", atirou o socialista, lembrando que esta é "uma consequência de estarmos nesta atividade" e que “não teremos uma democracia saudável se os políticos acharem que podem fugir”.

O secretário-geral do PS admitiu que "são muitos os portugueses que se questionam das razões" para haver eleições antecipadas, repetindo uma ideia que tem defendido na abertura destas sessões: "o PS não desejou estas eleições".

"O primeiro-ministro, neste esforço por evitar o escrutínio, usou a moção de confiança para tentar condicionar um inquérito parlamentar, primeiro a sua própria existência depois condicionar o seu funcionamento", condenou.

Pedro Nuno Santos defendeu que "a liderança e o projeto político são duas faces da mesma moeda" e apontou que "esta forma de atuação teve reflexo na própria governação".

Outro dos aspetos que o líder do PS apontou nesta intervenção -- a parte da sessão aberta à comunicação social já que o restante debate é fechado -- é a existência de um "discurso com alguma violência" que recupera elementos discriminatórios.

Segundo Pedro Nuno Santos há um "avanço da extrema-direita e das suas ideias" e defendeu "uma ideologia de igualdade e de respeito".

"Aquilo que nós defendemos é uma coisa tão simples como igualdade", disse.

[Notícia atualizada às 13h01]

Leia Também: Fernando Medina afirma que não fará parte das listas de deputados do PS

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