Câmara de Lisboa vai relançar Orçamento Participativo com novas regras

A Câmara de Lisboa vai relançar, em fevereiro, o Orçamento Participativo da cidade, com novas regras, inclusive sobre o papel dos cidadãos ao longo da concretização dos projetos vencedores, informou esta terça-feira o vereador Diogo Moura (CDS-PP).

Notícia

© Wikimedia Commons

Lusa
15/01/2025 00:00 ‧ há 6 horas por Lusa

País

Lisboa

"O Orçamento Participativo irá voltar em fevereiro, com as novas regras", afirmou o vereador com o pelouro do Orçamento Participativo, Diogo Moura (CDS-PP), referindo que se trata de "uma ferramenta de democracia participativa", que sofreu alterações para ser "efetivamente exequível".

 

O autarca do CDS-PP falava na reunião da Assembleia Municipal de Lisboa, no momento de perguntas à câmara, após ter sido questionado pelo deputado da Iniciativa Liberal (IL) Rodrigo Mello Gonçalves sobre a nova versão do regulamento do Orçamento Participativo.

Diogo Moura destacou alterações quanto ao papel dos cidadãos ao longo da concretização dos projetos vencedores do Orçamento Participativo e manifestou disponibilidade para acolher contributos dos deputados municipais.

O Orçamento Participativo de Lisboa apoiou um total de 162 projetos, dos quais 74 faltavam concluir no início deste mandato, que se começou em outubro de 2021, sendo que até ao momento foram concluídos mais 22, ficando a faltar 52, informou o vereador.

Nesta reunião, Angélique da Teresa, da IL, questionou sobre o projeto de construção de uma mesquita na Rua do Benformoso, no Martim Moniz, onde um idoso foi expropriado pela câmara para a concretização desta obra, anunciada há mais de 10 anos, mas sem qualquer concretização.

O vice-presidente da Câmara de Lisboa, Filipe Anacoreta Correia (CDS-PP), disse que irá falar sobre o tema em sede de comissão municipal e adiantou que o executivo continua a acompanhar este processo e já teve reuniões com o imã da Mesquita Central de Lisboa, sheik David Munir, que informou "da existência de um grande espaço disponível para aquilo que é a utilização habitual, [...] da possibilidade de receber muito mais pessoas do que habitualmente recebem".

"Portanto, não nos deu conta de uma falta de espaço a este nível, que é um aspeto que é importante, mas teremos oportunidade de ver essa questão", apontou o autarca.

A deputada da IL quis ainda saber qual o ponto de situação sobre os bairros municipais que estão a ser "sustentados pelos impostos dos lisboetas, mas que não são de Lisboa, porque estão na Amadora e em Sintra", questionando se a câmara pondera recorrer à justiça.

A vereadora da Habitação, Filipa Roseta (PSD), adiantou que a câmara está disponível para vender e tem estado em contactos com as duas câmaras, acrescentando que o processo está mais avançado com a da Amadora.

Leia Também: Câmara de Lisboa defende criação de corredor 'bus' na autoestrada A5

Partilhe a notícia

Escolha do ocnsumidor 2025

Descarregue a nossa App gratuita

Nono ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas