Licenciado em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, António Maia Gonçalves, de 59 anos, é especialista em medicina interna e medicina intensiva pela Ordem dos Médicos, mestre em Bioética (Universidade de Navarra, Espanha) e doutorado em Bioética (Universidade Católica).
Atualmente é coordenador da Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente e do Serviço de Medicina Interna na Casa de Saúde da Boavista (CSB), no Porto, onde é também presidente da Comissão de Ética. É ainda coordenador da comissão de ética e deontologia médica da Secção Regional Norte da Ordem dos Médicos.
Entre 1992 e 1999 foi médico militar do quadro permanente do Exército português, enquanto entre 2012 e 2013 foi membro da comissão para reorganização dos Hospitais Militares, e criação do Hospital das Forças Armadas.
Em 2009 foi diretor de Serviço da Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente do Hospital Pedro Hispano, Matosinhos, e, entre 2013 e 2017, foi coordenador do Serviço de Medicina Interna e do Serviço de Cuidados Intensivos do Hospital CUF-Porto.
Já entre 2020 e 2024, foi diretor clínico da UNILABS-Portugal e membro da comissão executiva.
O Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social (MTSSS) tinha adiantado hoje à Lusa que pretende criar uma Estratégia para a Longevidade, na qual irá integrar o Plano de Ação de Envelhecimento Ativo e Saudável.
Numa nota enviada à agência Lusa, o MTSSS garantiu que o plano de ação "está em curso, embora a ser objeto de reavaliação para que possa ser ampliado, tornando-se mais abrangente".
"Será criada uma estratégia para a longevidade onde o plano se irá integrar. A nova orientação resulta da necessidade de dar uma resposta mais holística, que olhe para a pessoa no seu todo e que a prepare para um envelhecimento com saúde", justificou o ministério.
E acrescentou que "todas estas questões foram comunicadas ao coordenador do Plano de Ação e Envelhecimento [Nuno Marques] (...) que, entretanto, cessou funções".
O despacho de cessação de funções foi publicado na quinta-feira em Diário da República, mas com efeitos a 31 de dezembro de 2024, no qual podia ler-se que para o atual Governo "é desejável a definição de um novo Plano".
Defendia igualmente que com um novo Plano é preciso "também um novo perfil [para] coordenador para imprimir uma nova orientação à coordenação do Plano".
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