O Acordo Comercial de 1985 entre os Estados Unidos da América (EUA) e Israel já estipula que a maioria dos produtos norte-americanos importados, 99%, está livre de tarifas, pelo que esta eliminação afetará "um número muito limitado de produtos".
No entanto, segundo frisou o executivo israelita, em comunicado oficial, esta medida visa não só "ampliar o acordo comercial" entre os dois países, mas também "reforçar as relações estratégicas" com os EUA.
Além disso, o Governo contempla uma possível "redução do custo de vida" derivada destas políticas.
A eliminação de barreiras tarifárias foi adotada por decisão do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, e também dos ministros das Finanças, o ultranacionalista Bezalel Smotrich, e da Economia e Indústria, Nir Barkat, anunciou o executivo.
"Os Estados Unidos são o aliado mais próximo de Israel e também o seu parceiro comercial mais importante. Em 2024, as exportações de bens para os Estados Unidos foram de 17,3 mil milhões de dólares [16 mil milhões de euros] e as exportações de serviços foram estimadas em 16,7 mil milhões de dólares [15,4 mil milhões de euros]", referiu o comunicado.
Netanyahu tem defendido esta medida com o objetivo de "abrir o mercado à concorrência, diversificar a economia e reduzir o custo de vida", procurando ao mesmo tempo "reforçar ainda mais a aliança e os laços" com Washington.
Os Estados Unidos são também o principal parceiro aliado militar de Israel, em guerra desde outubro de 2023 com o grupo islamita palestiniano Hamas na Faixa de Gaza, e com outras frentes de hostilidades abertas com o Hezbollah no Líbano e os rebeldes Huthis do Iémen.
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