As marchas aconteceram um dia depois de uma mulher ter atacado com uma faca o reitor de uma faculdade no sul da Sérvia, um facto justificado pelos manifestantes com a campanha de ódio que, garantem, ser alimentada por altos funcionários e meios de comunicação social pró-governo.
Vucic tem tentado reprimir as persistentes manifestações desencadeadas pela queda de uma cobertura de uma estação de comboios em novembro, que matou 16 pessoas.
Os críticos atribuíram o acidente à corrupção do governo, que resultou em descuidos e insegurança na renovação do local.
Os estudantes universitários sérvios e os seus professores têm sido uma das principais forças das manifestações a nível nacional, refletindo também um descontentamento mais generalizado com o governo de Vucic.
O Presidente acusou os manifestantes de trabalharem contra os interesses do Estado.
A Sérvia está formalmente a tentar entrar na União Europeia, mas Vucic tem mantido relações próximas com a Rússia e a China, ao mesmo tempo que enfrenta acusações de anular as liberdades democráticas.
Além de Belgrado, realizaram-se manifestações na cidade nortenha de Novi Sad, na cidade central de Kragujevac e em Nis, no sul. As quatro cidades são os centros universitários do país dos Balcãs.
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