O treino vai centrar-se em táticas antiterroristas em áreas urbanas, bem como em operações conjuntas de ataque marítimo e antissubmarino, com o objetivo de "reforçar a cooperação prática e melhorar as capacidades operacionais conjuntas no mar", disse o Ministério da Defesa chinês, numa declaração na sua conta oficial Weibo - semelhante ao X, que está bloqueado na China.
A Marinha do Exército de Libertação Popular (Exército Chinês) e a Marinha Real Tailandesa vão participar nos exercícios, que fazem parte de uma série de exercícios bilaterais que as duas nações começaram a realizar em 2010.
O "Blue Strike-2025" será a sexta edição destes exercícios de treino conjunto, que visam consolidar a confiança mútua, a interoperabilidade e a coordenação em cenários de segurança marítima num contexto marcado por crescentes tensões regionais.
Na sua edição mais recente, "Blue Strike-2023", as forças navais dos dois países efetuaram treinos de combate urbano, sobrevivência na selva e operações aéreas conjuntas.
China e Tailândia também realizam exercícios aéreos conjuntos, como o "Falcon Strike", cuja edição mais recente teve lugar em agosto de 2024 numa base tailandesa, para reforçar a cooperação tática entre as respetivas forças aéreas.
O Mar do Sul da China, onde se realizará o exercício, é uma zona fundamental do Indo-Pacífico, por onde transitam cerca de 30% do comércio marítimo mundial e onde se sobrepõem várias reivindicações territoriais.
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