O impacto das descidas da Euribor nas prestações da casa com exemplos práticos
A Euribor tem vindo a registar uma tendência de descida nos últimos meses, proporcionando um alívio significativo às famílias portuguesas com crédito habitação de taxa variável.
A maioria dos contratos está indexada à Euribor a 6 ou 12 meses, o que significa que as prestações das casas são revistas periodicamente com base nestas taxas.
Como a Euribor afeta a prestação mensal?
A taxa Euribor é utilizada pelos bancos para calcular os juros dos empréstimos habitação. Quando a Euribor sobe, as prestações mensais aumentam, e quando desce, o efeito é o contrário, permitindo que os mutuários paguem menos pelo crédito.
Nos últimos meses, a Euribor a 6 e a 12 meses têm descido gradualmente, o que tem resultado numa redução das prestações mensais. Vamos analisar alguns exemplos práticos para perceber melhor este impacto.
Exemplos práticos da redução das prestações
Para ilustrar os efeitos das descidas da Euribor, o Poupança no Minuto partilha exemplos práticos. Consideremos um crédito habitação no valor de 150.000 euros, com um prazo de 30 anos e um spread de 1%:
1. Euribor a 6 meses:
Junho de 2024: Euribor a 6 meses em 3,755%
- Taxa de juro: 3,755% + 1% = 4,755%
- Prestação mensal: 783,70€
Dezembro de 2024: Euribor a 6 meses em 2,675%
- Taxa de juro: 2,675% + 1% = 3,675%
- Prestação mensal: 690,57€
- Diferença: -93,13€
Fevereiro de 2025: Euribor a 6 meses em 2,536%
- Taxa de juro: 2,536% + 1% = 3,536%
- Prestação mensal: 679,11€
- Diferença em relação a junho de 2024: -104,59€
2. Euribor a 12 meses:
Junho de 2024: Euribor a 12 meses em 3,722%
- Taxa de juro: 3,722% + 1% = 4,722%
- Prestação mensal: 781,17€
Dezembro de 2024: Euribor a 12 meses em 2,431%
- Taxa de juro: 2,431% + 1% = 3,431%
- Prestação mensal: 676,65€
- Diferença: -104,52€
Fevereiro de 2025: Euribor a 12 meses em 2,436%
- Taxa de juro: 2,436% + 1% = 3,436%
- Prestação mensal: 677,02€
- Diferença em relação a junho de 2024: -104,15€
O que esperar nos próximos meses?
As previsões apontam para uma continuação da tendência de descida da Euribor, ainda que de forma mais moderada. Se a tendência se mantiver, é provável que as prestações continuem a descer ligeiramente, o que poderá significar mais poupança para as famílias.
No entanto, é fundamental que os mutuários não assumam que esta situação será permanente. As taxas de juro podem voltar a subir no futuro, pelo que é recomendável uma gestão financeira prudente, incluindo a possibilidade de amortizações antecipadas para reduzir o custo total do empréstimo.
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