O porta-voz militar huthi, Yahya Sarea, indicou em comunicado que hoje à tarde o movimento xiita lançou dois drones em Telavive contra "um alvo militar ligado ao inimigo israelita", seguido de outro contra a mesma cidade.
Yahya Sarea afirmou que os rebeldes usaram outro drone contra "um alvo vital" em Ashkelon, no sul de Israel, sem fornecer mais detalhes, embora tenha comentado que as operações foram bem sucedidas.
Por outro lado, o porta-voz doa Huti indicou também que a força de mísseis e os veículos aéreos não tripulados dos rebeldes realizaram uma "operação militar específica e conjunta" dirigida contra o porta-aviões norte-americano USS Harry S. Truman, que se encontrava no norte do Mar Vermelho.
O ataque reivindicado pelos hutis utilizou "dois mísseis alados e quatro drones" e foi justificado com a tentativa de evitar uma alegada ação em grande escala contra posições insurgentes no Iémen.
"A operação levou ao fracasso do ataque", observou Sarea, que reiterou que os huthis continuarão a realizar operações militares contra Israel e a navegação no Mar Vermelho "em apoio da resistência palestiniana" e que "não vão parar até que a agressão cesse e o cerco seja levantado na Faixa de Gaza".
Os hutis, apoiados pelo Irão, têm atacado navios alegadamente ligados a interesses israelitas no Mar Vermelho e Arábico desde o início da guerra na Faixa de Gaza, em outubro de 2023, entre Israel e o grupo islamita Hamas, aliado dos rebeldes iemenitas.
Nas últimas semanas, aumentaram as suas ações contra instalações civis em território israelita, especialmente centrais elétricas, através do lançamento de mísseis e drones.
Em resposta a estas ações, Israel bombardeou vários pontos no Iémen em diversas ocasiões, incluindo o aeroporto de Sanaa, enquanto o seu aliado, os Estados Unidos, que lidera uma coligação internacional no Mar Vermelho, também visou alegadas posições dos Huti.
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