As tropas russas têm sido filmadas a usar trotinetes elétricas todo-o-terreno para percorrer estradas danificadas e cheias de crateras na Ucrânia, durante os ataques a várias cidades.
O último vídeo, de um ataque falhado a Toretsk, uma cidade industrial no leste do país, mostra militares russos em cima das trotinetes.
O tenente-coronel Dmytro Pavlenko-Kryzheshevskyi, chefe dos serviços de informação da 12.ª Brigada de Operações Especiais Azov, que fez parte da equipa que repeliu o ataque, afirmou que o uso destes veículos se tem tornado cada vez mais comum nos ataques russos.
"Atacar um único equipamento que transporta 15 pessoas pode ser feito com alguma facilidade, mas quando essas 15 pessoas estão a conduzir trotinetes elétricas estamos perante um grande problema", explicou Dmytro Pavlenko-Kryzheshevskyi ao jornal norte-americano The New York Times.
Kyiv espera decisões relevantes da parte de Trump, quando este tomar posse, no dia 20 de janeiro, mas também teme uma queda no apoio norte-americano, depois de o presidente eleito ter criticado o esforço financeiro de Washington para apoiar a Ucrânia.
Para atingir um eventual cessar-fogo, o Kremlin continua a exigir que a Ucrânia deponha as armas, ceda as quatro regiões parcialmente ocupadas por forças russas (Lugansk, Donetsk, Kherson e Zaporijia), além da península da Crimeia anexada em 2014, e renuncie à sua adesão à NATO. Estas condições são inaceitáveis para Kyiv.
A Ucrânia tem contado com ajuda financeira e em armamento dos aliados ocidentais desde que a Rússia invadiu o país, em 24 de fevereiro de 2022.
Os aliados de Kyiv também têm decretado sanções contra setores-chave da economia russa para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra na Ucrânia.
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