Num comunicado hoje divulgado, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) informa que, dos 38 países da organização, a inflação desceu em 15, manteve-se noutros 15 e subiu em oito, com particular destaque para a Estónia e a Noruega, onde o aumento foi superior a um ponto percentual.
Os preços da energia abrandaram em fevereiro, com um aumento homólogo de 3,6%, ou seja, menos quatro décimas de ponto percentual do que em janeiro, com descidas em 23 países e subidas noutros doze, indicou a OCDE no comunicado.
Os preços dos produtos alimentares mantiveram-se a nível mundial, embora tenham subido em 24 países e só tenham descido em seis, embora num deles, a Turquia, o tenham feito de forma muito significativa, com um aumento de 6,7 pontos.
Nas sete principais economias do mundo, o IPC situou-se em 2,7%, menos duas décimas de ponto percentual do que em janeiro, com quedas em França, relacionadas com a descida dos preços da eletricidade, e no Japão, após três meses consecutivos de descida, e em menor grau nos Estados Unidos e no Reino Unido.
O IPC aumentou sete décimas de ponto percentual no Canadá, devido a efeitos fiscais.
Na zona euro, o IPC também caiu duas décimas de ponto percentual para 2,3%, devido à queda dos preços da energia, embora tenha subido em países como a Finlândia, Irlanda, Itália e Lituânia, enquanto caiu três décimas de ponto percentual ou mais em sete países, incluindo a Alemanha.
No G20, a inflação caiu cinco décimas de ponto percentual para 4,3%, atingindo o nível mais baixo desde maio de 2021, com uma inflação negativa na China e quedas mais modestas na Indonésia, onde esteve perto de zero, e na Índia.
Na Argentina, a inflação continuou a descer, mas mantém-se acima dos 60%, enquanto subiu no Brasil e manteve-se globalmente estável na África do Sul e na Arábia Saudita.
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