No fim de mais uma sessão de "Encontros no Palácio de Belém", Marcelo Rebelo de Sousa foi questionado pelos jornalistas sobre o Protocolo de Cooperação para a Migração Laboral Regulada hoje assinado, que segundo o primeiro-ministro, Luís Montenegro, vai permitir regras "mais ágeis, mas também mais humanistas".
O chefe de Estado respondeu que é positivo "tudo o que for feito para dar continuidade àquilo que foi esboçado em governos anteriores, que é haver mecanismos -- não apenas assinando acordos, que é importante, mas é o mais fácil, mas fazendo aplicar acordos".
Segundo o Presidente da República, deve haver "contactos entre entidades que dizem respeito à matéria do emprego em Portugal com entidades que dizem respeito à situação laboral nos países de origem de migrações, nomeadamente da língua oficial portuguesa".
Marcelo Rebelo de Sousa mencionou que "já houve ensaios relativamente ao Brasil, por exemplo, e houve conversas relativamente a outros países de língua oficial portuguesa".
Na sua opinião, "tudo o que for feito nesse sentido é positivo, para quem queira vir não ver expectativas frustradas, para quem precisa urgentemente de mão-de-obra não ter mão-de-obra que vem, mas ao lado, não tem a ver necessariamente com aquilo que é a qualificação e o destino que se pretende".
"E, portanto, [o protocolo hoje assinado] é um contributo importante para aquilo que todos queremos, que é que haja, de parte a parte, soluções virtuosas e não desilusões muito evidentes", considerou o chefe de Estado.
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