Futura comissão liderada por Musk contestada na justiça

Várias organizações, incluindo o principal sindicato de funcionários públicos dos Estados Unidos, contestaram hoje em tribunal a legalidade da comissão de "eficiência governamental" que o presidente Donald Trump quer criar sob a direção do bilionário Elon Musk.

Notícia

© Chip Somodevilla/Getty Images/Bloomberg via Getty Images

Lusa
21/01/2025 00:03 ‧ há 4 horas por Lusa

Mundo

EUA

Pelo menos três recursos foram apresentados hoje, no primeiro dia do novo mandato de Donald Trump na Casa Branca, junto dos tribunais norte-americanos contra esta comissão, conhecida pela sigla inglesa "DOGE".

 

Uma destas ações, que contou com a adesão especial do sindicato dos funcionários do governo federal (AFGE), que conta com centenas de milhares de membros, exige que a comissão respeite as regras estabelecidas pela lei federal sobre o assunto.

Esta lei "impõe várias salvaguardas para evitar que estas comissões se tornem um meio de promover interesses privados no processo de tomada de decisões federais e de influenciar secretamente as autoridades federais", recordaram os queixosos.

Apelam, por isso, aos tribunais para que garantam "uma representação equilibrada de pontos de vista" dentro da comissão, bem como transparência sobre as suas atividades e trabalho.

Os queixosos estão preocupados que "as operações do DOGE durante o período de transição tenham sido envoltas em segredo".

Após a sua eleição em novembro, Donald Trump recompensou o chefe da SpaceX, do X e da Tesla pelo seu apoio à campanha, anunciando a sua intenção de o nomear para chefiar o recém-criado organismo, que tem a tarefa de cortar nas despesas federais, juntamente com o empresário republicano Vivek Ramaswamy.

Durante a campanha, Elon Musk garantiu que poderia reduzir as despesas públicas federais em 2 biliões (milhão de milhões) de dólares, uma queda de 30% em relação ao total do ano orçamental de 2024. Mais tarde, estimou que poupar metade desse valor já será um "super resultado".

O objetivo atribuído pelo presidente republicano a esta comissão é alcançar um "governo mais pequeno" para a maior potência mundial até 04 de julho de 2026, o 250.º aniversário da Declaração de Independência dos Estados Unidos.

Donald Trump foi hoje empossado como o 47.º presidente dos Estados Unidos, numa cerimónia no Capitólio em Washington que marca o seu regresso para um segundo mandato na liderança da Casa Branca.

A cerimónia em Washington foi marcada pela presença de políticos internacionais populistas e de extrema-direita, mas com poucos responsáveis governamentais e sem líderes da União Europeia, à exceção da primeira-ministra italiana, Georgia Meloni.

O político republicano foi presidente entre 2017 e 2021, ano em que perdeu a reeleição para o democrata Joe Biden, a quem sucede agora no cargo.

Leia Também: Orban felicita Trump e defende ser "a nossa vez de ocupar Bruxelas"

Partilhe a notícia

Escolha do ocnsumidor 2025

Descarregue a nossa App gratuita

Nono ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas