Orban felicita Trump e defende ser "a nossa vez de ocupar Bruxelas"

O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, um dos poucos líderes europeus próximos de Donald Trump, felicitou na segunda-feira o novo presidente norte-americano, defendendo que é a vez das forças nacionalistas "ocuparem Bruxelas".

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© Andrew Harrer/Bloomberg via Getty Images

Lusa
20/01/2025 23:43 ‧ há 4 horas por Lusa

Mundo

EUA

"<span class="news_bold">Parabéns ao presidente Donald Trump! Agora é a nossa vez de brilhar! A nossa vez de ocupar Bruxelas!", destacou o governante húngaro, através da rede social X.

 

Embora Viktor Orban não tenha viajado para Washington, encontrou-se com Donald Trump três vezes no ano passado e apoia-o desde 2016.

Os dois políticos estão unidos pelo mesmo desprezo pelas elites e pelo mesmo ódio à imigração.

Concordam também com a urgência de resolver o conflito na Ucrânia, criticando o envio de ajuda militar para Kyiv.

"Um novo presidente na América, uma grande fação patriótica em Bruxelas (...). É assim que o grande ataque pode começar", tinha referido Orban num discurso na semana passada em Budapeste, lançando "a segunda fase da ofensiva para ocupar Bruxelas."

O líder húngaro já tinha prometido "ocupar Bruxelas" após as eleições europeias de junho de 2024.

Formou um novo grupo de direita radical, Patriotas pela Europa, a terceira força política no Parlamento Europeu.

Na Comissão Europeia, no entanto, o húngaro Oliver Varhelyi obteve apenas a pasta sobre a Saúde e o Bem-Estar Animal.

Donald Trump foi hoje empossado como o 47.º presidente dos Estados Unidos, numa cerimónia no Capitólio em Washington que marca o seu regresso para um segundo mandato na liderança da Casa Branca.

A cerimónia em Washington foi marcada pela presença de políticos internacionais populistas e de extrema-direita, mas com poucos responsáveis governamentais e sem líderes da União Europeia, à exceção da primeira-ministra italiana, Georgia Meloni.

O político republicano inicia hoje um segundo mandato na presidência dos Estados Unidos, após a sua liderança na Casa Branca entre 2017 e 2021, após perder em 2020 a reeleição para o democrata Joe Biden, a quem sucede agora no cargo.

Leia Também: Biden benze-se ao falar sobre discurso de Trump e provoca gargalhadas

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