São as primeiras palavras após 471 dias em cativeiro. Emily Damari foi salva este domingo da alçada do Hamas e voltou para junto da sua família.
A jovem de 28 anos considerou hoje que "este é o dia mais feliz da sua vida".
Emily Damari, que tem nacionalidade israelita e britânica, foi raptada da sua casa no dia 7 de outubro, altura em que foi alvejada numa perna e na mão, tendo perdido dois dedos.
"Amor, amor, amor. Graças a Deus. Obrigada à minha família, a Orali, aos melhores amigos no mundo", escreveu a jovem numa publicação feita na sua página de Instagram.
"Regressei à minha adorada vida", acrescentou, citada pelo Daily Mail.
Emily is home ️ pic.twitter.com/JCMmKEAhKr
— Mandy Damari (@DamariMandy) January 19, 2025
"Só consegui ver um pouco de tudo e tu partiram-me o coração de emoção. Obrigado, obrigado, obrigado, a pessoa mais feliz do mundo só por ser", pode ainda ler-se.
Recorde-se que Emily Damari, de 28 anos, Doron Steinbrecher, 31 anos, e Romi Gonen, 24 anos, foram as primeiras reféns a ficar em liberdade no âmbito de um acordo que prevê, para já, a libertação de 33 israelitas. As mulheres "passaram por um inferno", segundo o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu", e encontraram-se com as suas mães, antes de serem transportadas por um helicóptero para um hospital de Israel.
Na primeira fase do acordo, Israel e o Hamas acordaram um cessar-fogo de seis semanas, que verá uma troca gradual de 33 reféns israelitas por mais de 1.900 prisioneiros palestinianos.
Durante estas seis semanas, terão também lugar negociações para uma segunda fase da trégua, na qual estaria concluída a libertação de todos os reféns israelitas em Gaza e lançadas as bases para o fim da guerra.
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