Estudo. Medicamento pode aumentar em 50% o risco de desenvolver demência

O alerta foi feito, sobretudo, para pessoas com mais de 55 anos.

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Notícias ao Minuto
10/12/2024 17:23 ‧ ontem por Notícias ao Minuto

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Doenças neurológicas incapacitantes

Um estudo da Universidade de Nottingham, no Reino Unido, apoiado  apoiadas pelo Instituto Nacional de Investigação em Saúde e Cuidados (NIHR na sigla original), afirma que as pessoas com mais de 55 anos que tomam diariamente medicamentos anticolinérgicos durante um período de três anos ou mais apresentam um risco quase 50% superior de demência, sobretudo demência vascular (causada por tensão arterial alta).

 

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Sobre os resultados do estudo, James Pickett, diretor de investigação da Alzheimer's Society, refere: "Os nossos próprios investigadores já demonstraram uma forte ligação entre os medicamentos anticolinérgicos e o risco de demência". "Este estudo baseia-se nesta informação, mostrando que a utilização prolongada de doses elevadas aumenta o risco de algumas demências, nomeadamente a demência vascular", acrescenta, citado pelo jornal Daily Express.

Ainda assim, o investigador sublinha que "uma falha deste tipo de estudos é que, a partir desta informação, não podemos excluir a possibilidade de as doenças que causam demência já terem começado no cérebro das pessoas envolvidas antes de começarem a tomar estes medicamentos".

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Recorde-se que demência é um termo genérico utilizado para designar um conjunto de doenças que se caracterizam por alterações cognitivas que podem estar associadas a perda de memória, alterações da linguagem e desorientação no tempo ou no espaço. Para a maioria não existe tratamento. Porém, está provado que cerca de 40% das demências, como o Alzheimer (a forma mais comum de demência), podem ser prevenidas ou atrasadas.

A Organização Mundial de Saúde estima que existam 47.5 milhões de pessoas com demência em todo o mundo, número que pode chegar os 75.6 milhões em 2030 e quase triplicar em 2050, para 135.5 milhões.

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