Na nota, que dá conta das vendas preliminares da dona do Pingo Doce, referentes ao ano passado, a Jerónimo Martins disse que "as vendas do grupo cresceram 9,3% (+4,9% a taxas de câmbio constantes), atingindo os 33,5 mil milhões de euros".
Já no quarto trimestre, a Jerónimo Martins registou um aumento de 6,7% nas vendas, para 8,7 mil milhões de euros, adiantou.
Na polaca Biedronka, as vendas atingiram os 23,6 mil milhões de euros, mais 9,6% do que em 2023, tendo a insígnia executado o seu plano de expansão. Abriu 187 novas lojas no ano (161 adições líquidas) e remodelou 280 localizações, de acordo com a mesma informação.
Já a Hebe registou vendas de 583 milhões de euros, 24,3% acima de 2023 e "36 aberturas de lojas no mercado polaco (33 adições líquidas), a que acresceram, no final do ano, a abertura de duas lojas-bandeira na Eslováquia e uma outra na República Checa", destacou.
Em Portugal, o Pingo Doce obteve "um bom desempenho, com as vendas a crescerem 4,5% para os 5,1 mil milhões de euros", segundo a Jerónimo Martins, sendo que a cadeia, em conjunto com a execução do plano de remodelações que abrangeu 64 lojas, abriu 10 novas localizações e encerrou três.
Por sua vez, o Recheio registou um crescimento de 1,9% nas vendas, para 1,4 mil milhões de euros. "Como forma de capturar as oportunidades de crescimento, o Recheio reforçou as suas propostas de valor adaptadas a cada segmento de cliente: uma loja foi remodelada e as parcerias com lojas de retalho Amanhecer continuaram a expandir-se, ultrapassando, no ano, as 700 localizações", destacou.
Na Colômbia, a Ara obteve, no ano passado, vendas de 2,9 mil milhões, 17% acima de 2023, sendo que "a insígnia executou com sucesso o seu programa de expansão, fechando o ano com um parque de 1.438 localizações".
"Antecipámos um ano de 2024 difícil, conscientes que a queda da inflação alimentar, acompanhada por uma elevada inflação nos custos, levaria à intensificação da concorrência nos mercados em que operamos e a uma maior pressão sobre o negócio", referiu Pedro Soares dos Santos, presidente do grupo, citado no comunicado.
"Neste arranque de 2025, face a um ambiente que permanecerá turbulento e incerto, pelo menos na primeira metade do ano, prevemos que o comportamento do consumidor continue a pautar-se por prudência e contenção, e que a dinâmica concorrencial dos mercados se mantenha sob elevada pressão", rematou.
[Notícia atualizada às 19h43]
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