O Presidente da República nomeou o vice-almirante Jorge Manuel Nobre de Sousa para o cargo de Chefe do Estado-Maior da Armada e promoveu-o ao posto de almirante, foi esta terça-feira anunciado. Tomará posse na sexta-feira às 12h00.
"Nos termos constitucionais, sob proposta do Governo, conforme Deliberação do Conselho de Ministros, ouvido o Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas, e após audição do Conselho do Almirantado, através do Ministro da Defesa Nacional, o Presidente da República decidiu nomear o Senhor Vice-Almirante Jorge Manuel Nobre de Sousa para o cargo de Chefe do Estado-Maior da Armada e promovê-lo ao posto de Almirante", lê-se numa nota divulgada no site oficial da Presidência da República.
O vice-almirante Jorge Nobre de Sousa vai substituir Henrique Gouveia e Melo, que tomou posse como chefe do Estado-Maior da Armada em 27 de dezembro de 2021 e manifestou-se indisponível para um segundo mandato.
Na mesma nota, Marcelo deixa um agradecimento a Henrique Gouveia e Melo. "O Presidente da República agradece e louva o muito qualificado desempenho do Senhor Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada cessante, aliás, no quadro de uma carreira brilhante, e condecora-o com a Grã-Cruz da Ordem de Cristo", frisa.
O almirante Gouveia e Melo, cujo nome surge entre os potenciais candidatos às eleições presidenciais de janeiro de 2026, vai passar à reserva logo após o fim do seu mandato, na próxima sexta-feira.
Jorge Manuel Nobre de Sousa assumiu o cargo de 2.º Comandante Operacional das Forças Armadas em julho de 2022, e dirige o Comando Conjunto para as Operações Militares.
Nascido em 1963, ingressou na Escola Naval em 1981, e foi promovido a aspirante em 1987.
Ao longo da sua carreira, o vice-almirante integrou inúmeras missões, nomeadamente da NATO, e exerceu várias funções, entre elas, a de Subchefe do Estado-Maior do Comando Conjunto para as Operações Militares, comandante naval, Chefe do Estado-Maior do Comando Naval, prestou serviço na Divisão de Planeamento do Estado-Maior da Armada e foi também comandante do Corpo de Fuzileiros.
Já recebeu várias condecorações, tendo sido agraciado com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Avis, em 2009, que se destina a premiar altos serviços militares.
Nos termos da Constituição, compete ao Presidente da República nomear e exonerar, sob proposta do Governo, o chefe do Estado-Maior-General das Forças Armada e os chefes dos três ramos militares.
[Notícia atualizada às 18h31]
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