Em comunicado, a Solverde - Sociedade de Investimentos Turísticos da Costa Verde S. A. considerou de "extrema gravidade e atentatórias do seu bom nome e reputação" as declarações de Ana Gomes sobre o sistema de controlo e regulação de jogos de casino.
A participação criminal apresentada, acrescenta a empresa, visa "o apuramento de responsabilidades e o respetivo sancionamento".
A ex-eurodeputada, comentadora política, disse hoje que fez uma participação à Procuradoria Europeia, com conhecimento às autoridades portuguesas, relacionada com a avença do grupo Solverde à empresa da família do primeiro-ministro, Spinumviva, e com uma alegada falta de regulamentação nos casinos.
A ex-eurodeputada disse ter tido como base informação recolhida em fontes abertas, "com tudo o que foi publicado a partir do momento que se soube de toda esta ligação do primeiro-ministro aos casinos Solverde", tendo considerado que "o sistema português de regulação dos jogos é absolutamente fictício".
"Limitei-me a chamar a atenção para o sistema de controlo do financiamento de branqueamento de capitais que não funciona no nosso país, em particular no setor dos casinos e jogo online e, obviamente, a pedir especial atenção para o caso da Solverde", acrescentou.
Ana Gomes acrescentou que deu conhecimento à PGR, à Polícia Judiciária e à Unidade de Informação Financeira da participação enviada para a Procuradoria Europeia.
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