Nas galerias, assistiram ao voto a conselheira de Estado e escritora Lídia Jorge e a presidente do grupo Leya e ex-deputada do CDS-PP Ana Rita Bessa, entre outros.
Pedro Sobral morreu a 21 de dezembro do ano passado, aos 51 anos, na sequência de um atropelamento na Avenida da Índia, em Lisboa, onde circulava de bicicleta.
O voto recorda que o presidente da APEL se licenciou em Economia e em Ciência Política pela Universidade Católica de Lisboa, tendo frequentado depois o programa de Gestão Geral na Harvard Business School.
Em 2008, começou a sua atividade no grupo LEYA, como diretor de Marketing e Conteúdo Digital tornando-se, mais tarde, coordenador da Divisão Editorial, e, por fim, administrador das Edições Gerais do Grupo LEYA.
De janeiro de 2019 até novembro de 2021, foi vice-presidente da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros, altura em que foi nomeado presidente desta associação.
"A sua ação dinâmica e empreendedora desempenhou um papel determinante no fortalecimento e reconhecimento do setor, promovendo uma maior união entre editores e livreiros, num percurso pautado pela ética, dinamismo e inovação na sua dedicação aos livros e à importância dos hábitos de leitura no nosso país", refere o texto.
Os deputados recordaram Pedro Sobral por "iniciativas de grande impacto como a Feira do Livro de Lisboa ou as comemorações do Dia Mundial do Livro" e expressaram condolências à família, amigos e colegas, bem como à equipa da LEYA e à Associação Portuguesa de Editores e Livreiros.
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