Um segurança do hospital de Reims, em Champagne, França, foi condenado a um ano de pena suspensa, pela divulgação de imagens de atrocidades.
De acordo com o L’Union, foi a ex-companheira de Manuel, de 23 anos, quem denunciou o crime às autoridades.
"Ele fica feliz quando acontece um ataque. Uma vez disse-me que queria explodir com uma torre de, pelo menos, dez andares", disse a mulher às autoridades, acrescentando que "quando ele assiste a vídeos do 11 de Setembro, fica com ereções".
Após a denúncia, as autoridades aprenderam o telemóvel ao homem e encontraram milhares de fotos e vídeos de cadáveres, de "pessoas a explodirem", "decapitados", a serem "torturadas", que depois difundia em diferentes grupos de WhatsApp.
No porta-malas tinha uma réplica de uma espingarda, um frasco de ácido, roupas militares e cartuchos.
Já em casa, Manuel tinha uma coleção de facas, um tapete de orações e uma bandeira turca.
O suspeito ainda foi acusado do crime de "apologia ao terrorismo", mas acabou por ser libertado e condenado apenas a um ano de pena suspensa, pela divulgação de imagens de atrocidades.
Além disso, está proibido de exercer funções de segurança, durante três anos, assim como de sair do território nacional, sem autorização. Nos próximos tempos será ainda vigiado (de perto) pelas autoridades.
Leia Também: Dois cidadãos dos EUA libertados em troca de talibã em perpétua na Califórnia