Washington anuncia sanções contra 'hacker' sediado na China

Os Estados Unidos anunciaram hoje a aplicação de sanções a um hacker ligado ao governo chinês que, segundo Washington, esteve envolvido num ciberataque sofrido pelo Departamento do Tesouro em dezembro.

Notícia

© TIMOTHY A. CLARY/AFP via Getty Images

Lusa
17/01/2025 23:54 ‧ há 5 horas por Lusa

Mundo

EUA

Num comunicado, o Departamento do Tesouro fez saber que Yien Kecheng esteve "envolvido no recente ciberataque" aos seus próprios serviços.

 

No final de dezembro, o departamento informou que tinha sido vítima de uma intrusão informática no início do mês, mas afirmou que esta não tinha conduzido à descoberta de material classificado.

A agência Bloomberg avançava na quinta-feira que os piratas informáticos tinham tido acesso ao computador da secretária de Estado Janet Yellen, uma informação que o departamento se recusou a comentar.

Os Estados Unidos atribuíram a intrusão informática a organizações ligadas ao estado chinês, o que foi desmentido por Pequim.

No comunicado, o Departamento do Tesouro afirma que Yin Kecheng, com sede em Xangai, atua como "ator cibernético há cerca de dez anos" e está "afiliado" ao Ministério da Segurança do Estado (MSS) da China.

Ao mesmo tempo, Washington impôs sanções contra uma empresa sediada na província chinesa de Sichuan, a Sichuan Juxinhe Network Technology, acusada de estar "diretamente envolvida" nas atividades de um grupo de piratas informáticos conhecido como "Salt Typhoon", responsável por "recentes ataques contra grandes empresas de telecomunicações dos EUA".

No início de janeiro, o governo americano já tinha anunciado sanções contra uma empresa chinesa, acusada de apoiar outro grupo de cibercriminosos, o "Flax Typhoon".

"Os piratas informáticos baseados na China representam uma ameaça significativa e persistente à nossa segurança nacional. As intrusões em infraestruturas sensíveis do governo dos EUA são exemplos da vontade da China de agir de forma maliciosa e descarada no ciberespaço", comentou o Departamento de Estado numa declaração separada.

O governo dos EUA promete pagar até dez milhões de dólares a quem fornecer informações sobre indivíduos envolvidos em tais atividades "sob a direção ou o controlo de um governo estrangeiro".

Leia Também: Pyongyang reforça defesa após manobras aéreas de Seul, Washington e Tóquio

Partilhe a notícia

Escolha do ocnsumidor 2025

Descarregue a nossa App gratuita

Nono ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas