"A ativista venezuelana pela democracia Maria Corina Machado e o Presidente eleito Gonzalez estão a expressar pacificamente a voz e a vontade do povo venezuelano", sustentou o Trump na plataforma Truth Social, a poucos dias do seu regresso à Casa Branca.
A equipa de Maria Corina Machado anunciou a sua detenção após uma manifestação contra o atual Presidente, Nicolas Maduro, e depois a sua libertação, uma alegação negada pelo Governo de Caracas.
"Não devemos fazer mal a estes combatentes pela liberdade que devem permanecer ilesos e vivos!", reagiu Donald Trump, na véspera da tomada de posse de Maduro para um novo mandato, enquanto a oposição, apoiada por Washington, reclama a vitória de Edmundo González Urrutia nas últimas presidenciais, em 28 de julho, e acusa as autoridades eleitorais de validar uma fraude.
"A grande comunidade venezuelano-americana nos Estados Unidos apoia esmagadoramente uma Venezuela livre e apoiou-me fortemente", escreveu ainda Donald Trump, que venceu as presidenciais norte-americanas em novembro e que se prepara para um novo mandato na liderança dos Estados Unidos.
Edmundo Gonzalez Urrutia já agradeceu estas palavras ao futuro Presidente norte-americano.
"Obrigado, Presidente eleito Trump! Os venezuelanos sabem que podemos contar com a sua determinação quando se trata da causa venezuelana", escreveu na rede X.
Embora a reeleição de Maduro tenha sido criticada por grande parte da comunidade internacional pela falta de apoio para confirmar a sua vitória nas urnas, todas as instituições do país - incluindo as Forças Armadas - estão ao líder chavista e veem os membros da maior coligação opositora como conspiradores golpistas que pretendem tomar o poder pela força.
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