Com bandeiras georgianas e europeias, os manifestantes juntaram-se em cinco igrejas ortodoxas na capital do país, Tbilisi, e convergiram na de Kachveti, em frente ao parlamento.
"Neste Natal, rezo pela libertação rápida de todos os presos políticos que o Governo deteve por terem expressado as suas opiniões", disse uma das manifestantes, Irina Sartania, de 56 anos, à agência France-Presse.
O movimento de contestação começou a 28 de novembro passado, quando o primeiro-ministro, Irakli Kobakhidze, anunciou que o país deixaria as negociações de adesão até pelo menos 2028.
Juntou-se à contestação pelo resultado das eleições legislativas de outubro de 2023, ganhas pelo partido no poder, Sonho Georgiano, mas com um resultado disputado pela oposição.
A ex-presidente pró-europeia Salome Zurabishvili, que deixou o cargo em dezembro em conflito com o Sonho Georgiano, juntou-se aos manifestantes.
"Temos que pôr este país no bom caminho, não temos o direito de falhar", disse a ex-chefe de Estado à France-Presse.
Zurabishvili continua a considerar-se "a única dirigente legítima" da Geórgia até que se realizem novas eleições legislativas.
Entretanto, a Presidência do país foi assumida por Mikheil Kavelashvili, membro do partido no poder.
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