Apesar do declínio geral nas reclamações, o setor dos automóveis registou um aumento nas queixas, que aumentaram de 142 para 399.
Já os setores do mobiliário para casa, do vestuário e os serviços de manutenção e melhoria da habitação praticamente mantiveram o número de reclamações, sendo que o mobiliário registou uma subida de 246 para 248, o vestuário uma queda de 255 para 248 e os serviços de manutenção um recuo de 132 para 111.
Em sentido contrário, o setor da energia (eletricidade e gás) registou uma redução no número de reclamações de 304 em 2023 para 190 em 2024, assim como o setor dos transportes, onde as reclamações baixaram de 260 para 174.
Entre os principais motivos para esta descida estão o fornecimento de bens e a prestação de serviços, assim como a qualidade destes, segundo os consumidores.
Relativamente às reclamações em lojas 'online', estas igualaram o numero de queixas em lojas físicas demonstrando a consolidação das compras digitais nos hábitos de consumo dos portugueses.
De acordo com a DGC, a maioria dos consumidores que recorrem à direção reside na região de Lisboa e Vale do Tejo, com maior incidência nos concelhos de Lisboa, Sintra, Cascais, Oeiras, Loures e Amadora.
Leia Também: Cartões de crédito antigos com juros acima do máximo do BdP agravam endividamento