Os preços do petróleo também caíram acentuadamente para o vermelho.
Por volta das 23:05 GMT, pouco depois de estes contratos terem retomado a negociação às 22:00 GMT, o Dow Jones caía 3,89%, enquanto o S&P 500 caía 4,39%.
O Dow Jones manteve-se em queda de 9,26% durante as duas sessões de quinta e sexta-feira, e o S&P 500 em 10,52%.
O barril de West Texas Intermediate (WTI), a principal variedade americana de petróleo, para entrega em maio, a referência, descia 3,31% para 59,94 dólares.
No domingo, caiu abaixo dos 60 dólares pela primeira vez desde abril de 2021.
O ouro negro dos EUA perdeu mais de 16% desde quarta-feira.
"Este é o pior descalabro que já vimos nos mercados porque foi autoadministrado por Trump", comentou no sábado o analista Dan Ives, da Wedbush Securities.
A lógica da "dor temporária" defendida por Donald Trump, antecipando uma recuperação a médio prazo, "é completamente errónea", acrescentou.
Na quarta-feira, o Presidente norte-americano anunciou uma primeira leva de 10% de direitos aduaneiros impostos a todos os parceiros comerciais dos Estados Unidos, que entraram em vigor no sábado.
Esta taxa será aumentada na quarta-feira para dezenas de países, incluindo a China, que passará para 34%, e a União Europeia, para 20%.
A apresentação destas tarifas, que ameaçam abalar a ordem do comércio mundial como nunca antes na era moderna, deixou os mercados financeiros em pânico.
Wall Street não sofria um tal terramoto desde os primeiros dias da pandemia do coronavírus, em março de 2020.
Contudo, em declarações aos jornalistas a bordo do avião presidencial Air Force One, Donald Trump relativizou o pânico bolsista provocado pelas suas novas tarifas aduaneiras, comparando-as a "um tratamento" destinado a curar os males da economia norte-americana.
"Por vezes, é preciso tomar um tratamento para nos curarmos", disse o presidente dos EUA, numa altura em que os índices bolsistas caminhavam para uma nova queda na segunda-feira.
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