Edifícios licenciados aumentam 18,5% e concluídos descem 6,7%

O número de edifícios licenciados em Portugal ascendeu a 6.500 no terceiro trimestre, mais 18,5% face ao mesmo período de 2023, e os edifícios concluídos totalizaram 4.000, uma redução homóloga de 6,7%, divulgou hoje o INE.

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Lusa
12/12/2024 11:22 ‧ há 3 horas por Lusa

Economia

INE

Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), o licenciamento de edifícios para construções novas registou um crescimento de 19%, enquanto o licenciamento para reabilitação aumentou 17,4%, após uma subida mais moderada de 2,5% no trimestre anterior.

 

O número de edifícios concluídos manteve a tendência de diminuição (-6,7%) registada já no trimestre anterior, quando a descida tinha sido de 6,2%.

No segmento de habitação familiar, o número de fogos licenciados em construções novas cresceu 11,6% no trimestre em análise, ao contrário do número de fogos concluídos, que diminuiu 1,3%, após um aumento de 12,3% nos três meses anteriores.

Em comparação com o trimestre anterior, o número de edifícios licenciados aumentou 5,5%, enquanto o número de edifícios concluídos registou uma diminuição de 2,8%.

O Norte manteve-se como o principal impulsionador em todos os indicadores relativos ao licenciamento, destacando-se com 37,9% dos edifícios licenciados, 37,9% das construções novas, 37% dos edifícios destinados à reabilitação e 43,3% dos fogos licenciados em construções novas para habitação familiar.

O Centro ocupou a segunda posição no licenciamento de edifícios (18,7%), nas construções novas (18,7%), nos edifícios destinados à reabilitação (17,8%) e no licenciamento de fogos em construções novas para habitação familiar (14,1%).

Em terceiro lugar destacou-se a Grande Lisboa, que contribuiu com 12,6% do total de edifícios licenciados, 13,1% dos fogos licenciados em construções novas para habitação familiar e 16,6% das obras licenciadas para reabilitação.

Já no que diz respeito às obras concluídas, apenas a Região Autónoma dos Açores e o Norte registaram aumentos, de 5,6% e 0,8%, respetivamente.

As restantes regiões apresentaram decréscimos, com destaque para as maiores reduções no Alentejo (-20,6%), no Oeste e Vale do Tejo (-19,9%) e no Algarve (-18,7%).

Leia Também: Fogos licenciados em construções novas caem 1,4% até setembro

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