A tenista Daria Kasatkina, atual 12.ª do ranking WTA, foi forçada a abandonar a Rússia há dois anos, depois de de ter assumido uma relação com uma patinadora no verão de 2022. A perseguição aos membros da comunidade LGBTQ+ e aos opositores à invasão à Ucrânia, que Kasatkina criticou, levou a esta tomada de posição.
Agora, e volvido este período, a tenista, que mora na cidade de Melbourne, viu o Governo da Austrália aceitar o seu pedido de residência permanente. Nas redes sociais, Kasatkina revelou que vai representar os australianos no próximo torneio.
"Anuncio com orgulho que vou passar a representar a minha nova pátria, Austrália, na minha carreira enquanto tenista a partir de agora. Obviamente que há partes desta decisão que não foram fáceis. Quer expressão o meu agradecimento e gratidão à minha família, treinadores e a que me apoiou ao longo do meu percurso profissional até agora", começou por dizer a tenista, em declarações à imprensa australiana.
"Com tudo o que se está a passar no meu antigo país, não tive muita escolha. Para mim, sendo abertamente gay, se quero ser eu mesma, tinha de dar este passo", finalizou.
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