"O que nos interessa acima de tudo é o desenvolvimento económico para que o desenvolvimento social também aconteça", afirmou hoje à agência Lusa o autarca e presidente da Comissão Política Concelhia do PSD de Murça.
Aos 58 anos, Mário Artur Lopes avança para um terceiro e último mandato à frente do município do distrito de Vila Real, onde a economia tem uma base essencialmente agrícola.
A atenção vai estar centrada nas pessoas, dos mais novos aos mais velhos, uma esta faixa etária que o presidente disse querer que "seja devidamente apoiada e acompanhada, com a promoção de ações que possam "mitigar a solidão".
Mas Mário Artur Lopes quer ainda reforçar os apoios já existentes aos mais novos, nomeadamente aos estudantes universitários, no 'kit bebé' ou nas férias desportivas.
O autarca destacou ainda que a "mobilidade no futuro vai ser a grande novidade".
"Temos que procurar que o concelho seja muito dinâmico", afirmou, explicando que se pretende criar uma rede de "transportes gratuitos, próximos e à medida".
O presidente apontou ainda como uma das prioridades para o próximo mandato "uma gestão muito eficiente dos recursos da autarquia", tendo em conta as transferência nas áreas da educação, saúde e social.
"Depois temos de falar de infraestruturas. Acessibilidades como as que estamos a desenvolver e queremos continuar no próximo mandato, queremos também requalificar equipamentos que já não estão em grandes condições, como o auditório e as piscinas cobertas e há outros projetos novos que queremos avançar e que não sejam elefantes brancos. Um espaço ligado à promoção endógena dos produtos locais também nos interessa ter um equipamento dessa natureza", realçou.
O autarca quer ainda reforçar a taxa de cobertura de água e de saneamento e o apoio às freguesias, destacando outros projetos como o Parque do Prado com sete hectares, que irá nascer numa das entradas da vila sede de concelho e que terá uma zona de lazer e piscinas.
Na área do emprego defendeu "dinâmicas sustentáveis" e salientou que, acima de tudo, quer concretizar, dando como exemplos a requalificação da casa do soldado Milhões, o interface rodoviário ou a recuperação do edifico da cooperativa dos olivicultores, que nunca prometeu e realizou.
Lembrou ainda que, em curso, estão as obras de requalificação do centro de saúde e de construção do novo posto da GNR.
A recandidatura de Mário Artur Lopes foi apresentada no sábado, durante um jantar que cerca de 300 pessoas, nas Caves de Murça e onde marcou também presença o ministro da Agricultura, José Manuel Fernandes.
"O programa que nós vamos preparar para os próximos quatro anos terá que ser construído com as nossas ideias, mas também com as ideias das pessoas, com os seus anseios e ultrapassando as dificuldades e promovendo as dinâmicas de desenvolvimento que a gestão autárquica deve implicar", referiu.
Formado em economia, Mário Artur Lopes exerceu o cargo de vice-presidente da Câmara de Murça, como independente eleito pelo PS em 2021 e durante seis anos, antes tinha estado na Subvidouro, uma empresa de transformação de subprodutos vínicos, e passou, depois, 12 anos na Adega Cooperativa de Murça.
O socialista André Lage já anunciou também a candidatura à Câmara de Murça nas eleições autárquicas que devem decorrer em setembro ou outubro deste ano.
Em 2021, o PSD ganhou as eleições com 56,97% dos votos e conquistou três mandatos, enquanto o PS conseguiu dois mandatos e obteve 33,71% dos votos.
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