Belém? César defende apoio do PS a candidato que una Centro e Esquerda

O presidente do Partido Socialista (PS), Carlos César, defendeu hoje que nas eleições presidenciais é importante a escolha de um "representante que seja de uma área política ampla do Centro e da Esquerda" para o "equilíbrio do quadro institucional".

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Lusa
18/01/2025 21:41 ‧ ontem por Lusa

Política

Carlos César

importante que nessa luta no quadro institucional português haja um balanceamento, um equilíbrio e uma pluralidade na composição dos diversos órgãos de soberania e por isso a eleição de um representante que seja de uma área política ampla do Centro e da Esquerda é muito relevante para fazer essa compensação e garantir esse equilíbrio", afirmou, sem avançar nomes, aos jornalistas Carlos César, em Mação, Santarém, à margem da inauguração da sede de campanha do PS local para as eleições autárquicas.

 

Questionado sobre quem o PS deve apoiar para a presidência da República, o presidente do partido disse ainda que, "para os socialistas, e para mim como socialista, é importante poder votar em alguém que, representando esse espaço, seja um candidato sólido, com experiência e conhecimento, quer no plano nacional, quer no plano europeu".

Sem apontar nomes, César apontou como perfil alguém "com conhecimento no âmbito das relações internacionais e da complexidade do momento que hoje vivemos no mundo, e que traz sem dúvida consequências no nosso país, e, portanto, a escolha de um candidato creditado e com esse passado documentado seria a melhor escolha que eu faria para votar", declarou.

"Não vou falar naturalmente em nomes, nós estamos numa fase em que esses candidatos se vão mostrando e se vão evidenciando, mas a seu tempo essa era a mesma escolha que eu gostaria de fazer. O que me interessa é que seja um grande candidato", vincou.

Questionado sobre se o presidente do PS pode ser um candidato que venha a ser apoiado pelo PS, Carlos César rejeitou a ideia de uma candidatura a Presidente da República.

"Não, não, não, não sou candidato a isso. Aliás, essa é uma matéria que eu falei há muitos anos, quer com o secretário-geral anterior, quer com o atual secretário-geral. O meu contributo é um contributo, às vezes gosto até de ironizar, como presidente do partido sinto-me um militante de base, embora mais valioso, mas mais nada do que isso", afirmou.

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Questionado sobre as autárquicas deste ano e sobre o significado, em particular, da sua presença hoje em Mação, em apoio a José Fernando Martins como candidato do PS a um município desde sempre governado pelo PSD, Carlos César disse que foi apoiar uma candidatura que visa quebrar um "enguiço" de 48 anos.

"Para mim, hoje, a vitória é a vitória na Câmara Municipal de Mação. É preciso quebrar o enguiço. O Partido Socialista está aqui numa candidatura que não é apenas uma candidatura de socialistas, é uma candidatura de socialistas e de não socialistas, empenhados na mudança, na inovação, empenhados num projeto que não pretende dividir, com entusiasmo, quebrar inércias, quebrar vícios que acontecem sempre quando um partido único fica muitos anos, muitos anos no governo e, convenhamos, que estar 48 anos à frente de uma Câmara Municipal sem que nunca mude o partido, 48 anos aliás é uma data curiosa, embora infeliz, não é bom para ninguém e não é bom para Mação", declarou.

Questionado sobre o que significa para o PS uma vitória nas eleições autárquicas deste ano no plano nacional, Carlos César rejeitou a ideia da simples "contabilidade" de mais autarcas e mais municípios conquistados, principalmente nas grandes cidades e capitais de distrito.

"Eu, talvez ao contrário de outros analistas ou até de outros socialistas, nunca faço essa contabilidade em eleições autárquicas por causa da importância das grandes urbes, das grandes cidades. As eleições autárquicas são eleições para câmaras municipais e para juntas de freguesia. Cada câmara é uma câmara. O Partido Socialista o que quer é vencer no maior número de câmaras possíveis, no maior número de juntas possíveis, de ter a presidência da Associação Nacional de Municípios e da Associação Nacional de Freguesias", declarou.

"E é para isso que estamos a trabalhar, sendo certo que exigimos a todos os socialistas por todo o país que façam o melhor por isso. E o melhor por isso é apresentar os melhores recursos humanos possíveis, não serem nunca sectários e terem o sentido de absorção de pessoas que não sejam socialistas também nos podem ajudar para que Portugal seja melhor freguesia a freguesia, concelho a concelho, município a município", concluiu.

Leia Também: Belém? "Há uma garantia: Nunca serei candidato contra António Vitorino"

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