Montenegro diz que Portugal "não está imune a ameaças" das cheias

O chefe de Governo, Luís Montenegro, considerou que apesar de os incêndios serem a "dimensão" mais trágica em Portugal, é preciso olhar para as "ameaças" das cheias - e deu o exemplo de Espanha, com um "contexto muito parecido" ao que existe por cá.

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© FILIPE AMORIM/AFP via Getty Images

Notícias ao Minuto
21/03/2025 21:04 ‧ há 10 horas por Notícias ao Minuto

País

Luís Montenegro

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, alertou, esta sexta-feira, que Portugal não está livre de ser afetado por fenómenos naturais, como incêndios e cheias. As declarações foram feitas em Vila Real, onde participava, juntamente com a Ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho, na apresentação do Plano de Intervenção para a Floresta 2025-2050.

 

"No caso concreto da floresta dá-se a circunstâncias de termos mesmo de cuidar desse património, que é um património com o qual estamos umbilicalmente ligados. Cerca de 36% do nosso território é floresta. Se juntarmos o espaço florestal - floresta e mato -, são 69% do território. Um país que não tira partido e não cuida disso, não está a tratar de si próprio", considerou.

Depois, Montenegro falou dos fenómenos climáticos e dos "constrangimentos" que estes acarretam e com os quais "temos vindo a ser confrontados. "Seja quando temos cheias, incêndios - e temos tido as duas ocorrências. É verdade que com uma dimensão mais trágica na parte dos incêndios, mas também não estamos imunes à parte das cheias. Basta olhar para aquilo que sucedeu recentemente na vizinha Espanha para percebermos que não estamos imunes a perigos e ameaças como aquilo que aconteceu bem perto de nós, num contexto que é muito parecido com o nosso", afirmou, referindo-se, aparentemente, às cheias que devastaram a região de Valência em outubro passado, que fizeram mais de 200 mortos.

Sublinhando que a identificação do problema estava "diante dos olhos de todos nós", Montenegro referiu que eram precisas "políticas concretas" para solucionar estas questões. "O que podemos fazer para contrariar fenómeno? O que podemos fazer para dar futuro aos jovens - e menos jovens - que vivem nos territórios de baixa densidade?", questionou, sublinhando a necessidade da atividade económica, que é essencial ao "dinamismo social".

"Não havendo dinamismo social, não é possível fixar pessoas e dar futuro e, os mais novos, sobretudo, vão á procura desse futuro para outras paragens", atirou.

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