A Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) reagiu, esta sexta-feira, à publicação do despacho que define os subsídios a atribuir a algumas associações com estes operacionais, no âmbito de um processo negocial que tem vindo a decorrer com o Ministério da Saúde.
"O Despacho (nº 3612/2025) da Ministra da Saúde hoje publicado define os subsídios a atribuir pelo INEM às associações e corpos de bombeiros com Posto de Emergência Médica (PEM), PEM sazonais, Postos de Reserva e motociclos de socorro dos bombeiros com efeitos a 1 de janeiro passado", começam por escrever os responsáveis numa publicação partilhada na rede social X (antigo Twitter).
Na mesma publicação, a LBP aponta que "este despacho culmina um processo negocial desenvolvido pela Liga dos Bombeiros Portugueses com o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), de forma consistente e realista, cujos resultados ficam agora bem plasmados no documento que tardou mas apareceu."
Que mudanças estão previstas?
O despacho em causa foi assinado em fevereiro entre o INEM e a Liga dos Bombeiros Portugueses, tendo o documento efeitos a 1 de janeiro. O subsídio que o INEM paga às corporações de bombeiros é aumentado em 2.000 euros por mês, passando de 6.690 euros para 8.760.
Um outro despacho foi também publicado esta sexta-feira, dando conta de que as corporações de bombeiros voluntários vão passar a dispor de motociclos de emergência médica do INEM para uma deslocação mais rápida ao local do socorro.
Além das corporações de bombeiros, os motociclos de socorro também vão passar a estar sediados na Cruz Vermelha Portuguesa como meio de emergência médica do INEM, refere o despacho, assinado pela ministra da Saúde, Ana Paula Martins.
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