A passagem da depressão Martinho em Portugal continental, com vento, chuva e agitação marítima, provocou um total de 5.800 ocorrências entre as 00h00 de quarta-feira e as 11h00 de hoje, sobretudo queda de árvores, mas também incêndios rurais.
A informação do IPMA enviada à Lusa refere que entre as 08h00 de quarta-feira e as 08h00 de hoje a sua rede de estações meteorológicas registou rajadas superiores a 70 quilómetros por hora (km/h) em todo o país.
A segunda rajada mais forte (158,8 km/h) foi registada às 23h10 de quarta-feira em Foia, o ponto mais alto da serra de Monchique, no Algarve.
No Cabo Carvoeiro, na península de Peniche, foi registada às 01h30 de hoje uma rajada de 137,9 km/h e em Torre de Moncorvo (Bragança) o vento atingiu os 122,8 Km/h às 04h10, enquanto em Loulé chegou aos 114 Km/h e em Lisboa, na estação do Geofísico, aos 111 km/h também às 01h30 de hoje.
Em Beja, um pouco antes, às 01h20, foi registada uma rajada de 98,6 Km/h, no aeródromo de Leiria a intensidade de vento mais alta foi de 89,6 Km/h, registada às 21h00 de quarta-feira.
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) registou um total de 5.800 ocorrências relacionadas com o mau tempo, a maior parte na área da Grande Lisboa (35%), seguindo-se Setúbal, Porto e Coimbra, sobretudo queda de árvores e de objetos e algumas inundações, o que provocou 15 pessoas desalojadas e 13 deslocadas.
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