Ainda que o programa tenha sido voluntário, o Sindicato dos Jornalistas (SJ) vê "na adesão expressiva" às rescisões, um "grito de revolta e a expressão da vontade de abandono da profissão por parte de muitos jornalistas".
A administração do jornal justificou este processo com o objetivo de reduzir a despesa com remunerações, de forma a garantir a viabilidade económica da publicação num contexto de redefinição do modelo de negócio dos media.
Em resposta às declarações da administração, o SJ alerta que "por muitas mudanças tecnológicas que impactem os media, o jornalismo só se faz com jornalistas e que não é a descartar quem faz o trabalho que se consegue melhor trabalho e que o caminho deve ser do investimento, não de cortes".
O sindicato diz ainda que este é "mais um sinal de alerta" numa classe que tem sofrido com "sucessivos cortes, tantas vezes cegos, que fragilizam o jornalismo, os jornalistas e a sociedade portuguesa".
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