De acordo com o documento, os mais de mil milhões de euros aplicados nestes títulos de dúvida pública nos últimos três meses de 2024, equiparam-se "à média trimestral verificada entre 2019 e 2021".
Por outro lado, o montante das subscrições efetuadas através da aplicação dos CTT 'Aforro Digital' totalizou em janeiro deste ano os 13,9 milhões de euros, o que equivale a quase metade (47%) do montante total aplicado ao longo de 2024.
O valor médio diário de CA subscrito através da aplicação ascendeu, assim, em janeiro, aos 606 mil euros, contra os 326 mil euros médios diários contabilizados em dezembro.
Depois de no primeiro semestre de 2023 estes títulos de dívida pública terem atingido níveis máximos históricos de subscrição - à boleia da subida da Euribor e por apresentarem uma taxa de remuneração superior à da generalidade dos depósitos a prazo -- a procura pelos certificados de aforro diminuiu na sequência das mudanças nas regras de comercialização, em junho daquele ano.
Entre estas mudanças está uma taxa de juro menos atrativa, acompanhada de limites máximos de subscrição por aforrador.
Este limite viria a ser alterado em outubro do ano passado, com o Governo a duplicar o teto máximo de aplicação por subscritor de 50 mil para 100 mil euros e a subir o valor agregado das séries E e F de 250 mil para 350 mil euros por aforador.
"Esta mudança nos limites espoletou um aumento significativo de subscrições no trimestre", sublinham os CTT, assinalando também o lançamento, em julho, do 'Aforro Digital', com o número de clientes que associaram a sua conta aforro a esta aplicação dos CTT a rondar os 32.600.
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