Galp admite procurar mercados para gasolina se tarifas dos EUA avançarem

A Galp admitiu hoje que as eventuais tarifas comerciais dos Estados Unidos terão impacto nas exportações da Refinaria de Sines, mas a empresa tem flexibilidade para procurar novos mercados.

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Lusa
25/03/2025 18:01 ‧ ontem por Lusa

Economia

Galp

"Claro que [a imposição de tarifas] terá impacto na operação, mas temos de ter flexibilidade para encontrar novos mercados para a gasolina", afirmou o responsável da Galp pela área industrial, Ronald Doesburg, num encontro com jornalistas, na Refinaria de Sines, no distrito de Setúbal.

 

A importação de produtos energéticos europeus poderá vir a ser taxada a 25%, caso se concretizem as ameaças da administração do Presidente norte-americano, Donald Trump.

"É preciso olhar para o mercado de energia como um todo e normalmente os fluxos energéticos ajustam-se e podem surgir outros destinos", apontou Ronald Doesburg.

Segundo a diretora da Refinaria de Sines, Cristina Cachola, aquela unidade industrial produz cerca de dois milhões de toneladas de gasolina por ano e exporta cerca de 60%, quase tudo para os Estados Unidos, onde há um grande défice daquele combustível.

"Hoje, claramente, os Estados Unidos são mais competitivos, mas não quer dizer que com tarifas não continuem a ser", disse Cristina Cachola, adiantando que pode haver novos mercados em África ou na América do Sul.

Leia Também: Manutenção numa fábrica da Refinaria de Sines leva a paragem de 50 dias

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