De acordo com a organização europeia, em tempo de eleições é preciso estar vigilante, ter cuidado com os títulos concebidos para gerar envolvimento sem ter em conta a exatidão, avaliando "o conteúdo das notícias para além dos títulos sensacionalistas".
"Uma das melhores formas de identificar a desinformação é prestar atenção à linguagem", notícias carregas de emoção "podem fazer parte de uma campanha de interferência estrangeira destinada a influenciar a opinião pública", pelo que é necessário procurar informação clara, sem emoções e baseada em factos.
Outro aspeto apontado para conter a disseminação de informação falsa passa por "tomar medidas proativas para verificar a exatidão das informações antes de as partilhar, em especial nas plataformas de redes sociais que são vulneráveis à manipulação".
Cultivar o hábito de fazer uma pausa antes de partilhar conteúdos, especialmente nas redes sociais é também uma das formas e evitar a propagação de notícias falsas, "reserve um momento para ir além do título, analisar os pormenores e avaliar a credibilidade da fonte".
Além disso, tendo em conta a probabilidade de existiram táticas de desinformação sofisticadas e difíceis de identificar, é importante comparar sempre as notícias procurando várias fontes fidedignas para contrariar a manipulação e as narrativas falsas.
"A desinformação pode propagar-se através de conteúdos multimédia não textuais", pelo que é necessário ter cuidado ao encontrar conteúdos visuais que acompanhem notícias, pois "as imagens e vídeos manipulados são táticas comuns nas campanhas de desinformação", sendo importante verificar o contexto dos elementos multimédia.
Manter-se informado é também uma das estratégias mais comuns e utilizadas, pois contribui para fomentar uma cultura de pensamento crítico e de literacia mediática, de forma a criar resistência contra a desinformação.
É também relevante "comunicar ativamente casos de desinformação e de propagação de ódio às autoridades ou plataformas competentes".
A EUvsDisinfo é composta por uma equipa de especialistas em desinformação, fazendo parte do serviço diplomático da União Europeia (UE).
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