Mali, Burkina e Níger reúnem com Rússia em Moscovo na quinta-feira

Os chefes da diplomacia do Mali, do Burkina e do Níger, que formaram a Aliança dos Estados do Sahel (AES), deverão reunir-se em Moscovo na quinta-feira com as autoridades russas e a convite destas, anunciaram em comunicado.

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Lusa
01/04/2025 16:41 ‧ ontem por Lusa

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Rússia

"Esta reunião reflete o desejo comum dos chefes de Estado da confederação da Aliança dos Estados do Sahel (AES) e da Federação Russa de alargar a sua parceria e o seu diálogo político ao nível da confederação e de os colocar no centro da sua agenda diplomática, de desenvolvimento e de defesa", escreveram os ministros dos Negócios Estrangeiros destes três países africanos num comunicado citado pela agência francesa de notícias, a France-Presse (AFP).

 

O Mali, o Níger e o Burkina Faso são governados por regimes militares que chegaram ao poder em golpes de Estado realizados entre 2020 e 2023 e afastaram-se da antiga potência colonial francesa, aproximando-se da Rússia, tendo também abandonado a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), que consideram subserviente à França, e formaram a AES.

Os governantes anunciaram que vão participar "na primeira sessão de consultas AES-Rússia", a convite do chefe da diplomacia russa, Sergei Lavrov.

"A reunião de Moscovo é um passo importante para o estabelecimento de relações de cooperação e de parceria estratégica em áreas de interesse comum entre a AES e a Rússia", afirmam ainda no comunicado.

A Rússia e a sua empresa privada de mercenários Wagner, que está em vias de ser agrupada no Africa Corps, está a ajudar os países da AES a combater os grupos jihadistas que mataram dezenas de milhares de pessoas na maioria dos seus territórios.

Moscovo também assinou acordos de defesa com os três países, aos quais forneceu equipamento militar, e ajuda também, através do grupo mercenário Wagner, na luta contra os terroristas nestes países, cooperando também nas áreas da energia e da exploração mineira.

Leia Também: Rússia acusa Kyiv de continuar a atacar infraestruturas energéticas

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