Um guarda da Gendarmerie francesa foi condenado, esta quarta-feira, pelo Tribunal Penal de Besançon a uma pena suspensa de seis meses de prisão e à proibição permanente de exercer funções por prostituir a sua esposa e violar o segredo profissional.
De acordo com o Le Figaro, foi em 2022 que o jovem, de 22 anos, convenceu a mulher, com quem tinha acabado de casar, a inscrever-se num site de acompanhantes. Fixou um preço e organizou um encontro num hotel com um cliente.
"Queria partilhar a minha mulher com outra pessoa. Era a minha fantasia", disse o arguido ao tribunal, cita o jornal francês.
Já a mulher disse que não se "sentia bem" durante a "relação paga". "Mas fi-lo por amor a ele", justificou.
O homem confessou um único ato de prostituição, sem ter obtido qualquer lucro. "Eu tinha consciência de que tinha ultrapassado a linha ética, mas não a criminal", disse em tribunal o guarda.
O arguido foi também condenado por violação do segredo profissional por ter mostrado à mulher fotografias de investigações judiciais, especificamente fotografias de cadáveres de pessoas que tinham morrido por suicídio.
"Queria satisfazer a curiosidade dela e precisava de falar sobre o que tinha acontecido durante o meu dia", explicou.
O tribunal ordenou também que o arguido se submetesse a tratamento psicológico.
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