Netanyahu indicou que quando se verificar a abertura da fronteira de Rafah, após a retirada das tropas israelitas, os efetivos das forças de segurança (Shin Bet) vão supervisionar as operações no local que separa a Faixa de Gaza do território do Egito.
O gabinete de Netanyahu disse hoje que a informação recentemente publicada pelo jornal saudita Asharq al Awsat "não é verdadeira" e apontou para o que considerou tentativas da Autoridade Palestiniana de criar a falsa impressão de que controla a passagem de Rafah.
O Governo de Israel sublinhou ainda que o Exército está atualmente no local e sublinhou que "ninguém passa sem a supervisão e aprovação das tropas e do Shin Bet".
A declaração do primeiro-ministro foi publicada depois de o jornal ter noticiado que as conversações realizadas esta semana no Egito entre altos funcionários dos serviços secretos israelitas e egípcios tinham acordado que a Autoridade Palestiniana iria gerir a passagem de Rafah sob supervisão internacional e das Nações Unidas.
Fontes citadas pelo jornal Asharq al Awsat afirmaram que a situação sobre Rafah era temporária, dado que a preocupação neste momento está centrada no cessar-fogo acordado na semana passada entre Israel e o Hamas, que entrou em vigor no domingo.
O acordo prevê a libertação de reféns e a libertação de prisioneiros palestinianos.
Leia Também: Israel vai permitir que milicianos feridos do Hamas saiam para tratamento