Um total de sete barcos, transportando 464 migrantes, desembarcou na ilha nas últimas 24 horas devido à melhoria das condições do mar, informaram as autoridades, citadas pelos meios de comunicação locais.
Três embarcações, com um total de 181 migrantes do Iémen, Bangladesh, Egito e Paquistão, foram resgatadas durante a noite e ao amanhecer por barcos patrulha da Guarda de Finanças e da Autoridade Marítima, auxiliados pelo navio dinamarquês da Agência Europeia da Guarda de Fronteiras e Costas (Frontex).
No domingo, registaram-se também outros quatro desembarques de 283 migrantes sudaneses, egípcios, paquistaneses, senegaleses, eritreus e etíopes, todos provenientes dos portos líbios de Sabrata e Zuara, segundo os próprios migrantes.
De acordo com dados provisórios fornecidos pela Frontex na semana passada, as entradas na União Europeia (UE) de migrantes irregulares caíram 38% em 2024, atingindo o nível mais baixo desde 2021, principalmente devido a uma queda de 59% nas chegadas através da rota do Mediterrâneo Central.
A diminuição deveu-se a uma redução das partidas da Tunísia e da Líbia, com 67.000 travessias, e à quebra de 78% nas chegadas pela rota dos Balcãs Ocidentais.
Enquanto se registaram aumentos na rota do Mediterrâneo Oriental, com um aumento de deteções de 14% e 69.400 travessias irregulares, na rota da África Ocidental, as Canárias registaram um aumento de 18% das chegadas, para quase 47.000, o valor mais elevado desde que a Frontex começou a recolher dados, em 2009.
No ano passado, mais de 2.200 pessoas morreram ou desapareceram no Mediterrâneo, 1.700 das quais na rota do Mediterrâneo Central, segundo a ONU, que registou um número semelhante em 2023.
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