"Após meses de derramamento de sangue devastador e inúmeras vidas perdidas, esta é a notícia há muito esperada pelos povos israelita e palestiniano", reagiu em comunicado, após a divulgação do acordo.
Starmer recordou que o conflito foi iniciado pelo movimento islamita Hamas, "que cometeu o mais mortífero massacre de judeus desde o Holocausto, em 07 de outubro de 2023", incluindo cidadãos britânicos.
"Para os palestinianos inocentes cujas casas se transformaram numa zona de guerra de um dia para o outro e para os muitos que perderam a vida, este cessar-fogo deve permitir um enorme aumento da ajuda humanitária, que é tão desesperadamente necessária para pôr fim ao sofrimento em Gaza", acrescentou.
Starmer reiterou que o Reino Unido vai continuar a pressionar para "assegurar um futuro permanentemente melhor para os povos israelita e palestiniano, assente numa solução de dois Estados que garanta segurança e estabilidade a Israel, a par de um Estado palestiniano soberano e viável".
O objetivo, vincou, é "quebrar o ciclo de violência e garantir a paz a longo prazo no Médio Oriente".
Mohammed bin Abdulrahman Al Thani, primeiro-ministro do Qatar, país mediador e que tem acolhido as negociações indiretas, confirmou hoje um acordo de cessar-fogo entre Israel e o movimento islamita palestiniano Hamas na Faixa de Gaza, após 15 meses de conflito, avançando que a trégua deverá entrar em vigor no domingo.
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