Biden sublinhou que o "empenho, otimismo e visão estratégica" de Trudeau facilitaram as relações bilaterais e melhoraram o contexto global, afirmando: "O mundo é um lugar melhor graças a ele".
"A aliança entre os Estados Unidos e o Canadá é mais forte graças a ele. Os cidadãos norte-americanos e canadianos estão mais seguros graças a ele", declarou Biden num comunicado público de despedida, em que recordou que Trudeau foi o primeiro líder internacional com quem falou quando chegou à Casa Branca, em 2021.
Os Estados Unidos "não têm um melhor aliado, nem um parceiro mais próximo, nem um amigo mais forte que o Canadá" e "o mesmo se pode dizer" de Trudeau, com quem Biden cooperou em "algumas das questões mais difíceis" das últimas décadas, desde a luta contra a pandemia de covid-19 às alterações climáticas e ao "flagelo do fentanil".
A menos de duas semanas de o Presidente eleito, o republicano Donald Trump, regressar à Casa Branca após um primeiro mandato (2017-2021) e, com ele, as ameaças de imposição de novas tarifas aduaneiras ao comércio, Biden fez questão de vincar que, nos últimos anos, os Estados Unidos e o Canadá lançaram as bases para melhorar as cadeias de abastecimento e "reconstruir" as economias de ambos os países, com vista a tornar a América do Norte "a região economicamente mais competitiva do mundo".
Trudeau anunciou na segunda-feira a demissão do cargo de primeiro-ministro do Canadá, indicando que se manterá em funções enquanto aguarda a decisão sobre a outra figura do Partido Liberal a quem entregará o testemunho. Pouco mais de nove anos após a tomada de posse, o chefe do Governo canadiano cedeu às pressões internas e externas.
Leia Também: Quem irá substituir Justin Trudeau na chefia do governo canadiano?
