Hannah Kobayashi, a mulher de 30 anos que desapareceu em Los Angeles, nos Estados Unidos, levando à morte do pai, que a procurava incessantemente, está viva e foi "encontrada em segurança".
A informação foi confirmada, esta quarta-feira, num comunicado da família e também pelo Departamento de Polícia de Los Angeles, que informou que Hannah foi localizada.
"Estamos incrivelmente aliviados e gratos pelo facto de a Hannah ter sido encontrada em segurança. Este último mês foi uma provação inimaginável para a nossa família, e pedimos gentilmente privacidade enquanto aproveitamos o tempo para curar e processar tudo o que passámos", lê-se na declaração da família, assinada por Brandi Yee e Sydni Kobayashi.
"Queremos expressar os nossos sinceros agradecimentos a todos os que nos apoiaram durante este período difícil. A vossa bondade e preocupação significaram o mundo para nós", completam.
A polícia de Los Angeles disse estar "feliz por saber" que a mulher tinha sido encontrada e informou que o caso é agora "um assunto privado". " Vamos concluir a nossa investigação", indicaram.
Hannah Kobayashi, 30 anos, voou do Havai para Los Angeles no início do mês passado. Tencionava apanhar outro voo para Nova Iorque a 8 de novembro, mas perdeu a ligação. Posteriormente, a polícia revelou um vídeo que mostrava a jovem fotógrafa a entrar no México, a sudeste de Los Angeles, a 12 de novembro. A família tinha comunicado o seu desaparecimento no dia anterior.
O seu pai, Ryan, voou para Los Angeles para tentar encontrá-la, procurando-a com outros membros da família e voluntários, mas acabou por ser encontrado morto num estacionamento perto do aeroporto, depois de tirar a própria vida.
No início de dezembro, a polícia emitiu um comunicado em que afirmava que a mulher tinha desaparecido voluntariamente. Na altura, o chefe da polícia de Los Angeles, Jim McDonnell, disse que não havia indícios de tráfico humano e que havia provas de que ela procurava um estilo de vida diferente. A fotógrafa queria "afastar-se da conectividade moderna".
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