Às 13h55 em Lisboa, o EuroStoxx50 descia 4,49% para 4.653,68 pontos, enquanto o Eurostoxx 600 estava a recuar 4,71% para 472,95 pontos.
As bolsas de Londres, Paris e Frankfurt desciam 4,37%, 4,0% e 4,11%, respetivamente, enquanto as de Madrid e Milão se desvalorizavam 4,85% e 5,02%.
A bolsa de Lisboa mantinha a tendência da abertura e às 13:55 o principal índice, o PSI, baixava 4,78% para 6.318,81 pontos.
As bolsas europeias seguiam o rasto das congéneres asiáticas, que hoje caíram a pique.
Nos EUA, a esta hora, os futuros de Wall Street antecipam mais uma sessão 'a vermelho'.
Na sexta-feira, o Dow Jones terminou a recuar 5,50% para 38.314,86 pontos, que compara com o máximo desde que o índice foi criado em 1896, de 45.014,04 pontos, em 04 de dezembro de 2024.
O Nasdaq, índice de cotadas de alta tecnologia, fechou a cair 5,82% para 15.587,79 pontos, contra o máximo de sempre, de 20.173,89 pontos, verificado em 16 de dezembro de 2024.
O mercado continua a ser afetado pela entrada em vigor das tarifas impostas pelo Presidente do EUA, Donald Trump, aos parceiros comerciais dos Estados Unidos e pelas medidas de retaliação anunciadas pela China, que podem ser seguidas pelas de outras grandes economias, como a da União Europeia (UE).
O Presidente dos EUA anunciou a imposição de tarifas recíprocas aos parceiros comerciais dos EUA em 02 de abril, mas manifestou a sua disponibilidade para negociar se as ofertas forem "fenomenais".
A onça de ouro, um ativo de refúgio em contexto de incerteza, estava a descer, para 3.027,63 dólares, contra 3.038,24 dólares e o máximo de sempre, de 3.131,52 dólares, verificado em 02 de abril.
O preço do petróleo Brent para entrega em junho, a referência na Europa, baixava para 63,90 dólares, contra 65,58 dólares na sexta-feira.
O euro estava a avançar, a cotar-se a 1,0984 dólares no mercado de câmbios de Frankfurt, contra 1,0956 dólares na sexta-feira e 1,0218 dólares em 13 de janeiro, um mínimo desde 10 de novembro de 2022.
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