"Pela primeira vez pagámos mais impostos do que investimos"

O presidente da Jerónimo Martins, Pedro Soares dos Santos, afirmou hoje que, pela primeira vez, em 2024, o grupo pagou mais impostos, no valor de 1.058 milhões de euros, do que investiu.

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© Jerónimo Martins

Lusa
20/03/2025 14:51 ‧ ontem por Lusa

Economia

Jerónimo Martins

 

 

O gestor falava na conferência de imprensa dos resultados de 2024, que decorreu na sede do grupo, em Lisboa.

"Também marcante, pela primeira vez, pagámos mais impostos do que investimos". Este é "um marco, passámos pela primeira vez" os mil milhões de euros, referiu.

Em 2024, a Jerónimo Martins pagou 1.058 milhões de euros de impostos no total.

Na Polónia, o grupo pagou 883 milhões de euros, em Portugal 144 milhões de euros e na Colômbia 28 milhões de euros em impostos, no ano passado. Os restantes dois milhões de euros foram pagos em outros países.

"Crescemos, temos lucros, fazemos pelas sociedades onde estamos presentes, mas também contribuímos totalmente com as nossas obrigações", rematou Pedro Soares dos Santos.

No ano passado, o investimento realizado pelo grupo foi de 1.006 milhões de euros, dos quais 438 milhões na Polónia, 359 milhões em Portugal, 171 milhões na Ara e 39 milhões de euros em outros países.

Além disso, "continuamos a ser um grande empregador", sublinhou, referindo que em 2024 foram criados 5.558 postos de trabalho.

O grupo conta com 139.907 colaboradores, dos quais 88.283 na Polónia, 35.433 em Portugal, 15.916 na Colômbia e 275 em outros países (Eslováquia, Marrocos e Chéquia).

A Jerónimo Martins é o 37.º retalhista do mundo e o 25.º maior retalhista alimentar. Na Europa, é o 14.º maior retalhista alimentar, de acordo com o Global Powers of Retailing 2025, da Deloitte.

O grupo pagou em 2024 cerca de 354 milhões de euros em prémios e outras medidas de reconhecimento, um aumento de 13% face a 2023.

O investimento em formação foi de 17 milhões de euros. Segundo o grupo, 42.819 trabalhadores mudaram de função, local de trabalho ou companhia (30,6% dos trabalhadores do grupo).

No ano passado, 7.075 trabalhadores foram promovidos (5,1% do grupo).

O lucro do grupo caiu 20,8% no ano passado, face a 2023, para 599 milhões de euros, sendo que, em igual período, as vendas subiram 9,3% para 33.464 milhões de euros.

O resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) subiu 2,9% para 2.232 milhões de euros.

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