Bolsas europeias em alta dependentes da Alemanha

As principais bolsas europeias negociavam esta terça-feira 'a verde', atentas à Alemanha, onde o Parlamento vota uma alteração constitucional que permitirá ao novo Governo implementar novos estímulos fiscais para impulsionar o crescimento económico.

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Lusa
18/03/2025 09:11 ‧ há 8 horas por Lusa

Economia

Bolsas

Às 08h55 em Lisboa, o EuroStoxx 600 estava a avançar 0,60% para 554,24 pontos.

 

As bolsas de Londres, Paris e Frankfurt subiam 0,33%, 0,51% e 1,06%, respetivamente, enquanto as de Madrid e Milão se valorizavam 0,54% e 0,96%.

A bolsa de Lisboa mantinha a tendência da abertura e às 08h55 o principal índice, o PSI, avançava 0,40% para 6.879,94 pontos.

Os investidores vão manter o foco nas conversações de paz na Ucrânia, nos bombardeamentos em Gaza e no plano de investimentos na Alemanha, num contexto de incerteza em que o ouro atinge máximos históricos e o petróleo continua a subir.

Entre as referências macroeconómicas do dia, destaque para a balança comercial da zona euro e para o inquérito ZEW da Alemanha relativo a março.

O mercado também está atento ao dia 02 de abril, data em que os EUA pretendem anunciar tarifas recíprocas a todos os países com os quais mantêm relações económicas.

Enquanto se aguardam as decisões da Reserva Federal dos EUA (Fed) (a divulgar na quarta-feira), o mercado acompanha de perto as tensões geopolíticas.

Esta manhã, Israel começou a bombardear a Faixa de Gaza após quase dois meses de cessar-fogo no enclave, no que o Primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, chamou de "repressão à organização terrorista Hamas".

O Presidente dos EUA, Donald Trump, e o seu homólogo russo, Vladimir Putin, deverão falar hoje por telefone para resolver as divergências sobre um cessar-fogo na Ucrânia de pelo menos 30 dias.

Os mercados foram impulsionados pela tendência de alta na Ásia e em Wall Street, que fechou 'a verde' na segunda-feira, após as fortes quedas da semana passada.

O Dow Jones terminou a subir 0,85% para 41.841,63 pontos, que compara com o máximo desde que o índice foi criado em 1896, de 45.014,04 pontos, em 04 de dezembro de 2024.

O Nasdaq, índice de cotadas de alta tecnologia, fechou a avançar 0,31% para 17.808,66 pontos, contra o máximo de sempre, de 20.173,89 pontos, verificado em 16 de dezembro de 2024.

No entanto, a esta hora, os futuros dos principais indicadores de Wall Street apontam para uma abertura em baixa, num dia em que a Fed inicia a reunião de política monetária de dois dias.

Analistas da eToro citados pela Efe acreditam que a Fed deixará as taxas inalteradas, pelo que o "verdadeiro interesse" estará em quaisquer sugestões do presidente da instituição, Jerome Powell, sobre as projeções de crescimento e a política comercial.

Apesar do contexto, as bolsas asiáticas registam ganhos esta manhã, lideradas pelo Hang Seng de Hong Kong, que sobe mais de 2%, devido às perspetivas positivas para a China.

A Bolsa de Xangai ganhava 0,11% e o Nikkei de Tóquio ganhava 1,2%.

Os juros da obrigação a 10 anos da Alemanha, considerada a mais segura da Europa, avançavam hoje para 2,841%, contra 2,817% na segunda-feira.

No mercado das matérias-primas, o preço do petróleo Brent para entrega em maio, a referência na Europa, subia, para 71,69 dólares, contra 71,07 dólares na segunda-feira.

Depois de registar recordes históricos na semana passada, mas sem chegar aos 3.000, o ouro continuava hoje a escalada, a subir para um novo valor máximo de 3.020 dólares por onça troy.

O euro também estava a subir, a cotar-se a 1,0944 dólares no mercado de câmbios de Frankfurt, contra 1,0914 dólares na segunda-feira e 1,0218 dólares em 13 de janeiro, um mínimo desde 10 de novembro de 2022.

Leia Também: Bolsa de Lisboa abre a subir 0,34%

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